sábado, 27 de agosto de 2011

COMEMORAÇÃO DOS 3 (TRES) ANOS DO GRUPO


Em agosto de 2008 fui convidada para ficar a frente do grupo da terceira idade de Artur Alvim, já se passaram três anos e continuamos firmes no propósito de adquirirmos uma qualidade de vida melhor. Realizei uma pesquisa para ter um feedback após estes três anos, fiquei muito feliz em saber que 100% dos participantes admitiram que houve melhora nas atividades de vida diária (AVDs). Este é o melhor presente que poderia ter recebido deste grupo, saber que as atividades estão contribuindo para a vida de cada um.
Nossas atividades são realizadas em quadra cedida pelo administrador, nossos equipamentos são improvisados e mesmo assim conseguimos mudar, pelo menos neste pequeno grupo, o conceito de que envelhecer é o inicio de dor, dependência, carência e morte.
O nosso corpo atinge o ápice do crescimento entre 22 a 27 anos, significa que a partir desta idade começamos a envelhecer isto é inevitável, mas se começarmos a cuidar de nosso corpo, com alimentação saudável, atividades física, laser e sem duvida nos tratarmos com mais amor, poderemos retardar este processo e torná-lo mais saudável.
Este é o objetivo do GRUPO SAÚDE MELHOR IDADE, pois a melhor idade é aquela em que começamos nos olhar com carinho, não importa qual a idade.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Pesquisadores tentam entender como o envelhecimento muda a dinâmica do movimento


Idosos correm de forma diferente do adulto. Estudiosos brasileiros vão determinar o que isso representa em termos de carga


Foto: David Colby
Ideia de projeto na USP é entender como o envelhecimento altera a dinâmica do movimento.
O Laboratório de Biofísica da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP está desenvolvendo uma nova linha de pesquisa para o projeto Controle do Equilíbrio e Movimento em Adultos Jovens e Idosos Sedentários e Corredores. O foco do projeto é entender como o envelhecimento altera a dinâmica do movimento, e assim conseguir ampliar os benefícios da atividade física para o idoso, com um menor risco de lesão ou dano à saúde.
" Nossos dados já sugerem que o idoso corre de uma forma diferente do adulto. Nosso objetivo é entender no que isso implica em termos de carga" , explica o professor Marcos Duarte, do Laboratório de Biofísica.
Para o estudo, foram adquiridos equipamentos capazes de captar os movimentos realizados com detalhes, mandando esses dados para o computador, para que eles sejam analisados de forma mais profunda. Segundo o professor, com o equipamento é possível entender o que acontece com o corpo como um todo, e corrigir o que está errado instantaneamente.
Basicamente, sensores de movimento são colocados por todo o corpo da pessoa estudada, e câmeras, instaladas em diversos pontos do laboratório, captam as informações passadas por esses sensores, enviando-as para o computador.
Além do científico, há também a motivação social do projeto em mostrar que qualquer um, mesmo um idoso sedentário, tem condições de praticar corrida de longas distâncias. Para Duarte, trata-se de " mostrar que o idoso pode iniciar um treinamento para ter uma vida mais saudável" . " O maior desafio é que a pessoa chega aos 60 anos sedentária, e então ' aceita' isso, não praticando nenhuma atividade física" , completa.
Rogério, com 59 anos, e que se inscreveu no projeto como voluntário, conta que aceitou participar por essa ser uma oportunidade de começar a praticar uma atividade física, com o devido treinamento. " Posso correr sozinho, mas com orientação é melhor, para fazer algo mais correto" , afirma.
Busca de voluntários
O Laboratório de Biofísica está selecionando um grupo de idosos voluntários. Na primeira etapa, serão realizadas as avaliações, tanto de saúde, para verificar se há alguma condição impeditiva, quanto de desempenho físico. Após essa primeira fase, terá início o treinamento, com duração prevista de quatro a seis meses, realizado através de grupos de corrida, tendo como base a Cidade Universitária. A idéia é que as atividades se iniciem já no final desse semestre.
O projeto conta um blog, que, além de divulgação, também é um modo de informar idosos e pessoas que não participam do estudo sobre a prática de corrida de rua, e os resultados obtidos na pesquisa. É o que Duarte chama de um " canal aberto de comunicação" , entre o estudo e a sociedade.
Fonte: Isaude.net